- A sustentabilidade continua a conduzir a inovação com a descarbonização e as soluções de energia alternativa tendo grande potencial para transformar a logística
- A resiliência logística agora, mais do que nunca, incentiva a diversificação da cadeia de suprimentos com análise de Big Data para identificar oportunidades
- O aumento na demanda do consumidor exige mais automação e eficiência com robôs em ambientes internos e robôs estacionários para ajudar a aumentar a produtividade
São Paulo, novembro de 2022: Na 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, a DHL une 40 tendências que vão ajudar a determinar a direção dos negócios, das sociedades e das tecnologias para a comunidade logística global na próxima década. Entre essas tendências, descarbonização, robôs, Big Data, diversificação da cadeia de suprimentos e soluções de energia alternativa terão o maior impacto para transformar a logística. O estudo é o resultado de uma ampla análise de macro e microtendências, bem como dos insights de diversas interações com os clientes e uma grande rede de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, players do setor de tecnologia e startups.
“Os eventos nos últimos dois anos nos mostraram a importância de ter cadeias de suprimento e logística robustas. Portanto, estamos observando os negócios transformarem a logística de uma operação silenciosa nos bastidores para um ativo estratégico que gera valor”, afirma Katja Busch, diretora executiva comercial da DHL e chefe do DHL Customer Solutions and Innovation. “Acreditamos que ter sucesso no futuro requer inspiração e inovação, muita troca e colaboração intensa. Ao compartilhar a 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, mais uma vez convidamos nossos clientes e parceiros para moldar a era da logística.”
Publicado a cada dois anos, o DHL Logistics Trend Radar ilustra as tendências sociais, econômicas e tecnológicas mais importantes para o setor de logística, acompanhando sua evolução. Desde 2015, mais de 70 mil visitantes reuniram-se nos DHL Innovation Centers para trocar experiências com especialistas da DHL e uns com os outros, parcialmente devido aos eventos virtuais de sucesso promovidos durante a pandemia. Essas descobertas são consolidadas e apresentadas no DHL Logistics Trend Radar, que atua como um recurso estratégico único para ajudar a moldar a direção dos negócios e das tecnologias.
“Nossos clientes, parceiros e colegas usam o The DHL Logistics Trend Radar como a estrela guia para navegar para o futuro, e esse recurso já existe há quase 10 anos”, acrescenta Klaus Dohrmann, vice-presidente de inovação para a Europa, DHL Customer Solutions & Innovation. “Na edição deste ano, lançamos novas tendências que se tornaram mais relevantes no setor de logística, como pesquisa visual computacional, IA interativa, etiquetas inteligentes e DEIB (diversidade, igualdade, inclusão e pertencimento), enquanto muitas das outras tendências são esclarecidas em mais detalhes na edição anterior.
Por exemplo, a tendência da quinta edição, Logística sustentável, que foi o tópico mais popular do ano passado, é dividida em circularidade, descarbonização, soluções de energia alternativa e outras tendências. A sustentabilidade definitivamente ainda é um tópico muito relevante para nossos clientes hoje, mas garantir a resiliência da cadeia de suprimentos está subindo para o primeiro lugar na transformação da logística. A narrativa de status quo da cadeia de suprimentos de eficiência e excelência operacional agora está sendo complementada por uma compreensãode que a cadeia de suprimento é essencial para promover a criação de valor tangível.”
A diversificação da cadeia de suprimentos leva a resiliência, sendo a visibilidade um fator crucial
Conforme desastres relacionados ao clima e interferências geopolíticas se tornam mais prevalentes, as organizações buscam diversificar suas cadeias de suprimento em um esforço para tornar suas operações mais resilientes. Aquisição de várias fontes, parceria com vários fornecedores concorrentes e multishoring, a seleção de provedores em mais países e regiões ou em países e regiões diferentes, são algumas das estratégias que as organizações podem adotar. Ampliar o ecossistema de fornecedores e expandir as redes de fabricação e a distribuição são medidas que podem levar a mais resiliência, agilidade, responsividade e competitividade. Entre as empresas consultadas 76% planejam fazer mudanças significativas em sua base de fornecedores nos próximos dois anos para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos.
O segredo para criar cadeias de suprimento resilientes é ter visibilidade. Nesse caso, Big Data ajuda a analisar grandes quantidades de dados para revelar padrões passados, destacar alterações em tempo real no status quo e criar previsões e estimativas para o futuro. Essas organizações que estão na vanguarda e alcançando os maiores ganhos em suas cadeias de suprimento são aquelas capazes de analisar grandes quantidades de dados não estruturados que se acumulam rapidamente, enquanto aquelas que apenas olham para os dados na transação central estão perdendo oportunidades de visibilidade.
Gêmeos digitais, outra tendência emergente para ajudar com a visibilidade dos negócios, podem reforçar procedimentos de manutenção preditiva em operações, reduzindo falhas industriais em 70% e mantendo as cadeias de suprimento funcionando. Outro exemplo, a pesquisa visual computacional, permite processos mais eficientes e operações mais seguras.
Sustentabilidade ambiental no topo das prioridades de todos
O tópico de sustentabilidade ambiental continua a ganhar relevância no mundo inteiro, e o relatório deste ano se aprofunda em tendências de sustentabilidade específicas, expandindo-se para sistemas e processos, não apenas tecnologias. As novas tendências de grande impacto que surgiram são descarbonização, soluções de energia alternativa, circularidade e liderança ambiental. Na tendência de descarbonização, o Fórum Econômico Mundial recentemente descobriu que uma cadeia de suprimentos net-zero (com equilíbrio entre emissão e compensação) aumentará os preços em média em não mais que 4%.
Com muitos clientes agora dispostos a pagar um valor maior por opções mais sustentáveis, as empresas estão investigando as várias soluções de descarbonização atuais para suas cadeias de suprimento. Oitenta e cinco por cento dos clientes passaram a ser mais ecológicos em seus comportamentos de compra nos últimos cinco anos, e 65% estão fazendo mudanças de estilo de vida de modestas a totais, estimulando as empresas a buscar maneiras de tornar seus produtos mais ecológicos, muitas vezes focando as cadeias de suprimento.
Com relação a soluções de energia alternativa, as empresas devem investir no planejamento de uma frota elétrica. Dos US$ 755 bilhões investidos na transição de energia em 2021, 36% foram investidos em transporte elétrico. Uma tendência com potencial de mudar os modelos de negócio é a circularidade. No momento, apenas 8,5% do consumo de material total da sociedade é reciclado ou reutilizado. As organizações logísticas enfrentam grandes oportunidades em todos os segmentos da cadeia de suprimentos para melhorar seus esforços de sustentabilidade com princípios de circularidade e, assim, atender aos anseios de seus clientes.
Automação e eficiência apresentam a maior oportunidade para aumentar a produtividade
Para acompanhar o aumento na demanda do consumidor, as empresas vão precisar começar a buscar tecnologias de automação e eficiência para ajudar na produtividade. Tendências importantes de mencionar aqui são robôs estacionários e robôs móveis para ambientes internos, ajudando a equipe encarregada. Houve uma grande diversificação de robôs móveis para ambientes internos nos últimos anos com os contínuos avanços tecnológicos.
Esses robôs móveis para ambientes internos agora podem movimentar mercadorias de um ponto a outro, ajudar a carregar e descarregar contêineres ou caminhões e até mesmo auxiliar no suporte da instalação com limpeza e segurança. Robôs estacionários, por outro lado, podem ser posicionados de modo estratégico em armazéns ou centros para otimizar processos. No futuro, será impossível imaginar a logística sem processos automatizados usando robôs colaborativos.